Família é a ideia original!

Família é a ideia original!
Meu filho Rafael

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Solidariedade!



A todos os sobreviventes na região serrana do Estado do Rio de janeiro, meus sentimentos de pesar. A tragédia que se abateu sobre as cidades de Teresópolis, Petrópolis e demais cidades serranas no estado do Rio, nos dá a dimensão crua de como estamos despreparados para calamidades provocadas pelo clima e pelo tempo. As autoridades ficam arrumando respostas, mas, sobram pouquíssimas verdades sobre o assunto; o resto é enrolação...Que Deus tenha misericórdia de nós!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Arauto!

Arauto Ano 26 nº 2 

Vitória Sobre Fracasso na Oração
Se na vida de um cristão zeloso existe pouco entusiasmo na oração, um senso de fracasso no testemunhar, a ausência de alegria e paz e, ainda, pouco prazer na Palavra, é bem possível que esteja vivendo debaixo da lei e não da graça.
Há uma grande diferença entre lei e graça. A lei exige; a graça concede. A lei ordena, porém não oferece força nenhuma para obedecer; a graça promete e executa tudo o que precisamos fazer. A lei sobrecarrega, deprime e condena; a graça conforta, fortalece e alegra. A lei apela para o ego para estimulá-lo ao desempenho máximo; a graça aponta a Cristo para fazer tudo. A lei convoca para o esforço e esgotamento e nos impele para uma meta que nunca conseguiremos atingir; a graça opera em nós toda a bem-aventurada vontade de Deus.
Em vez de lutar contra o fracasso, o primeiro passo deveria ser aceitar plenamente a derrota junto com a própria debilidade e, com essa confissão, cair desmontado diante de Deus em total impotência. É nessa posição que se aprende que, sem a libertação e a força provenientes da graça, é impossível fazer melhor do que já fez. A graça precisa fazer tudo por ele. É preciso sair do domínio da lei, do velho homem e do esforço carnal, e assumir sua posição debaixo da graça, permitindo que Deus faça tudo.
Quantas vezes temos determinado orar mais, com mais intensidade, e depois  falhamos de novo! Não temos a força de vontade de alguns, que conseguem dar meia-volta e mudar os hábitos. A pressão do dever é enorme, como sempre, e temos muita dificuldade em achar tempo para orar mais. Não sentimos verdadeira alegria na oração, sem a qual é impossível perseverar; assim, somos incapazes de suplicar e clamar como deveríamos. Nossas orações, em vez de serem fonte de alegria e renovação, levam-nos a autocondenação e dúvida. Temos, por vezes, lamentado, confessado e feito resoluções, mas, para falar a verdade, não temos esperança, porque não enxergamos o caminho para qualquer mudança profunda ou permanente.
Enquanto prevalece esse espírito, há muito pouca perspectiva de progresso. Desânimo traz derrota. Nenhum ensinamento da Palavra sobre o dever, a urgente necessidade e o bem-aventurado privilégio de orar mais e com mais eficácia valerá alguma coisa enquanto não se fizer calar o sussurro secreto: não adianta, não há esperança. Nossa primeira preocupação deve ser encontrar a causa secreta do fracasso e do desespero; só então é que descobriremos como é divinamente garantida a nossa libertação.
Precisamos receber em nosso coração a promessa divina com a resposta que lhe foi dada: “Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos ter contigo; porque tu és o Senhor nosso Deus” (Jr 3.22). Precisamos chegar com uma oração pessoal e a fé de que haverá uma resposta pessoal. Não deveríamos começar agora mesmo a buscar semelhante resposta sobre nossa falta de oração, crendo que Deus nos ajudará: “Cura-me, Senhor, e serei curado” (Jr 17.14)?
Fraqueza e fracasso na oração são sinais de fraqueza na vida espiritual. Todos os que desejam orar com mais fidelidade e eficácia precisam descobrir que sua vida espiritual como um todo está doente e necessita de restauração. É preciso haver uma mudança radical em toda a vida e comportamento daquele que deseja que sua vida de oração, que é simplesmente o pulso do sistema espiritual, demonstre saúde e vigor.
A oração deveria ser tão simples e natural quanto a respiração ou o trabalho para um homem saudável. A relutância que sentimos e o fracasso que confessamos são a própria voz de Deus chamando-nos para reconhecer a nossa enfermidade e para ir a ele para a cura prometida. Qual é a cura para a doença cujo sintoma é falta de oração?
Não existe uma resposta melhor do que esta que se encontra nas palavras: “...pois não estais debaixo da lei, e sim da graça” (Rm 6.14).
O grande perigo é viver debaixo da lei e servir a Deus na força da carne. Na grande maioria dos cristãos, esse parece ser o estado em que permanecem durante toda a sua vida. Aqui está a razão para a falta de santidade na vida e de poder na oração. Todos os fracassos só podem ter uma causa: os homens procuram fazer sozinhos o que só a graça pode fazer neles – e que certamente fará.
Graça não é somente perdão pelos pecados, mas poder sobre o pecado; a graça ocupa o lugar na vida que o pecado ocupava antes. Assim como o pecado reinava em nós pelo poder da morte, a graça agora reina pelo poder da vida de Cristo.
O apóstolo Paulo pinta um quadro do cristão que vive debaixo da lei, terminando no fim com estas palavras amargas: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24). A resposta dele àquela pergunta é: “Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor...” (Rm 7.25).
Isso mostra que existe libertação de uma vida escravizada por maus hábitos, contra os quais temos lutado em vão. A libertação é pelo Espírito Santo levando-nos a experimentar plenamente tudo o que a vida de Cristo pode realizar em nós: “A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus me livrou da lei do pecado e da morte” (Rm 8.2).
A graça de Deus pode nos introduzir na liberdade do Espírito e nos manter seguros ali. Podemos ser libertos da vida miserável sob o poder do cativeiro, que não nos permitia fazer o que queríamos. O Espírito de fé em Cristo pode nos libertar do nosso constante fracasso na oração e nos capacitar nisso, também, a andar dignos do Senhor para agradá-lo em tudo.
Ó, não se desespere, não desanime! O que é impossível para o homem é possível para Deus! Aquilo que você não vê possibilidade de fazer, a graça fará. Confesse sua enfermidade; confie no Médico; tome posse da cura; faça a oração da fé: “Cura-me Senhor, e serei curado” (Jr 17.14). Você também pode tornar-se um homem ou uma mulher de oração, e fazer a súplica que “muito pode por sua eficácia” (Tg 5.16).

Pr Geremias do Couto....Até que me provem o contrário, somos hipócritas!



Por favor, não me tenha por agressivo. O que descrevo nas linhas abaixo é apenas o retrato em preto e branco daquilo que realmente somos. Em minha já longa estrada é o que mais vejo no meio religioso. Até os verdadeiros santos admitem que são hipócritas. Somos o nosso próprio arquétipo. Mas se você é daqueles que "já alcançou grau elevado" acima dos simples mortais siga adiante e nem se dê ao trabalho de ler o texto. Ele foi escrito para os que estão na terra, os que choram pelas suas graves deficiências, os que não gostariam de ser o que são, cheios de falhas, mas ao mesmo tempo se encantam quando se veem abraçados pela graça, que os eleva à condição de pecadores maltrapilhos assentados à mesa no banquete do Grande Rei. É para esses, incluindo a mim, que o texto foi escrito, não para você.

Somos hipócritas quando usamos o nosso verdadeiro perfil nas redes virtuais para "vender" credibilidade, mas não nos causa nenhum asco usar "fakes" de toda ordem para expor a podridão do nosso coração.

Somos hipócritas quando em nossos discursos aparentamos usar e enaltecer a graça, mas, ao contrário, em nossa prática valorizamos com desavergonhada idolatria o sistema religioso.

Somos hipócritas quando usamos a fé em nossos mais diversos relacionamentos para ganhar a confiança, mas, na verdade, o nosso interesse é mesmo construir um reino estritamente pessoal.

Somos hipócritas quando exteriormente demonstramos simpatia por alguém, até com um sorriso maroto nos lábios, enquanto, por dentro, o nosso autêntico desejo é comer-lhe o fígado.

Somos hipócritas quando vestimos uma roupa que não nos cabe e nem nos pertence e queremos com isso que as pessoas acreditem que somos aquilo que não somos.

Somos hipócritas quando usamos a graça como desculpa para pecar, mas não nos submetemos a ela para resistir ao pecado.

Somos hipócritas quando dizemos alto e bom som que os nossos feitos são para a glória de Deus, mas nossa linguagem, em sua mais arguta sutileza, demonstra que, no fundo, são mesmo para a nossa glória.

Somos hipócritas quando criticamos o comercialismo sem escrúpulo que grassa desavergonhadamente no meio evangélico, mas adotamos ao mesmo tempo, ainda que em menor escala, o mesmo comportamento, como "caixeiros-viajantes" pelo país.

Somos hipócritas quando nos tornamos a palmatória do mundo em nome de aparente santidade,  mas na verdade isso não passa de biombo para esconder as próprias fragilidades.

Somos hipócritas quando, para demonstrar zelo pela Casa de Deus, não nos constrangemos em expor os "grandes" pecados alheios, enquanto em nossa vida pessoal nos olvidamos dos "pequenos" pecados, que praticamos cada dia.

Somos hipócritas quando desprezamos a integridade e passamos a defender o erro em nome de suposta fidelidade.

Somos hipócritas quando, para aparentar nobreza de caráter, subjugamo-nos à lei, vilipendiamos a graça e, por causa disso, alimentamos cada vez mais o nosso complexo de culpa.

Somos hipócritas quando, em nome de suposta educação, deixamos de ser o que somos com o temor de nos tornarmos desagradáveis.

Somos hipócritas quando, em nome de interesses próprios, abrimos mão de convicções espirituais para receber benefícios de uma circunstância.

Somos hipócritas quando em nossa itinerância tornamos a nossa pregação mecanicista, como se fosse o mero repetir de uma gravação, simplesmente para agregar valor ao "produto" que vamos vender ao final da reunião.

 remédio contra a hipocrisia? Ela é parte de nossa natureza, que abriga também outros sentimentos nada confortáveis. Lutar contra a hipocrisia em nossa força carnal de nada adianta. Submetê-la ao legalismo da opressão religiosa só faz aprofundá-la. Nosso conforto é simplesmente submeter-nos sem reservas à bendita e doce graça do nosso amado Jesus para que ela seja a força motriz a moldar o nosso caráter e para onde possamos correr todas as vezes em que a hipocrisia, ou qualquer outro maléfico sentimento, aflorar em nossos relacionamentos. Se você é honesto, há de concordar que isso ocorrerá com certa frequência, mas a graça estará ali como o seu abrigo nas horas do fracasso. Chegará um tempo em que esses sentimentos já não terão domínio sobre o seu coração, ainda que vez ou outra queiram manifestar as suas unhas afiadas.

Mas, por favor: não se sobreponha à graça. Ela é suficiente.

Devolvendo A Igreja aos Seu Dono!

Devolvendo a Igreja ao seu Dono - Harold Walker 

Quanto mais conheço a Deus, mais ele me surpreende! Penso que este será um 
processo interminável, pois ele é infinito, então a previsão é que ele me surpreenderá 
eternamente! Há muitos aspectos da sua natureza que eu poderia citar aqui como 
fontes inesgotáveis de admiração: o seu amor, a sua justiça, a sua misericórdia e a 
sua criatividade. 

Mas o que me vem à mente agora não é nenhum desses atributos maravilhosos. Estou 
impressionado com a sua coragem de basear o cumprimento do seu sonho eterno no 
homem. O homem não é apenas um coadjuvante no drama divino que se desenrola no 
tempo e no espaço neste pequenino planeta. Ele é o ator principal! Quanto mais 
medito sobre os acontecimentos da história, sobre o projeto divino expresso nas 
Escrituras e sobre a maldade aparentemente irremediável do coração humano, mais 
fico estarrecido diante da determinação de Deus de usar justamente este ser miserável 
para expressar sua glória diante de todo o universo, para todo o sempre! 

De fato, ele tem razão quando diz: “Os meus pensamentos não são os vossos 
pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos” (Is 55.8). Se dependesse 
de nós, jamais usaríamos um instrumento tão imperfeito, inconstante e infiel para 
cumprir qualquer projeto de valor. Mas é aí que está a enorme diferença entre a nossa 
mentalidade e a de Deus. Nós procuramos eficiência e rapidez. Deus procura outros 
valores. Sabemos que, entre esses valores, estão a comunhão e a satisfação de 
manifestar sua força no meio da fraqueza. Mas se eu realmente conhecesse esses 
valores, não estaria tão estupefato! Ainda bem que terei a eternidade para tentar 
compreendê-los! 

Como Deus pôde enviar a sua palavra para homens imperfeitos proferirem, 
escreverem e – o que é pior – manipularem? Como ele teve coragem de enviar seu 
Filho para viver e morrer por nós e depois ir embora e deixar a igreja fazer o que fez 
durante toda a história até hoje usando seu nome, palavras e obra? Como ele pôde 
derramar o seu Espírito Santo sobre pessoas, usando-as para fazer sinais, curas e 
milagres para depois vê-las se vangloriando e tirando vantagem pessoal desses dons 
celestiais? Como ele pode amar a sua igreja do jeito que a ama e, ao mesmo tempo, 
vê-la envolvida até o pescoço com tantas coisas que ele abomina?Tão grande amor, 
esperança, coragem e persistência me assustam e humilham. 

Mas, apesar de não compreender, não posso negar que Deus é assim e que ele não foi 
pego de surpresa. Ele tomou o risco calculado de amar a igreja, sabendo de todos os 
seus defeitos e de todos os problemas que ela lhe traria. Não, ele não baixou seus 
padrões ou seu nível de tolerância. Ele ainda exige perfeição, santidade absoluta, amor 
incondicional, fidelidade a toda prova. Mas ele planejou passar por um período de 
mistura primeiro; mesmo sabendo que isso traria conseqüências terríveis na história, 
considerou que valeria a pena diante do resultado final que deseja atingir. 

Em várias ocasiões no Velho Testamento, ele discorre sobre isso em relação à nação 
de Israel, dizendo que a achou na miséria e deu tudo de graça para ela. Mas, quando 
ficou bonita e rica, ela o abandonou e foi atrás de outros amantes e se tornou 
prostituta. Entretanto, nada disso o faz desistir dela, e ele promete que ela ainda será 
sua amada perfeita e pura (Ez 16, Ez 20 e Os 2)!